A tireoide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, ligada aos hormônios TSH, T3 e T4, que controlam o metabolismo do corpo humano, como a multiplicação celular, função cardíaca, transmissão de impulsos nervosos, geração de calor e inúmeros outros processos fisiológicos.
Nódulos Tireoidianos são prevalentes, acometendo até 68% da população investigada por ultrassonografia, sendo esta frequência mais observada em mulheres e idosos. Felizmente, a grande maioria das lesões nodulares da tireoide é benigna. A investigação realizada pelo endocrinologista permite a distinção entre tumores que realmente podem ser malignos dos tumores benignos, evitando punções desnecessárias e cirurgias agressivas. Permite, ainda, identificar nódulos e bócio responsáveis por causar hipertireoidismo.
No Hipotireoidismo, o metabolismo se torna mais lento devido a redução de hormônios tireoidianos. O paciente pode apresentar sonolência, sensação de frio, dificuldade em perder peso, fraqueza, cabelos e unhas frágeis e prejuízo na concentração. Entretanto, muitos pacientes não possuem sintomas, sobretudo aqueles com doença recente ou menos intensa, sendo diagnosticados somente por exames de rotina.
No Hipertireoidismo, os hormônios da tireoide estão em excesso, causando sinais como olhos arregalados, tremores, arritmias ou coração acelerado, nervosismo, insônia, perda de peso e aumento do volume da tireoide.
A Tireoidite – inflamação da tireoide, seja aguda ou crônica, pode justificar tanto o decréscimo, quanto provocar liberação excessiva de hormônios tireoidianos. Nas inúmeras formas de tireoidite, a tireoide pode estar difusamente aumentada, chamada de Bócio. O bócio pode provocar desde queixas estéticas pelo maior volume do pescoço, até sintomas compressivos, como dificuldade de deglutição e falta de ar.
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